terça-feira, 22 de junho de 2010

Cristãos vietnamitas travam batalhas diárias contra a perseguição

   
 
Em desfile, vitnamitas comemoram os 35 anos da reunificação do país com o fim da Guerra do Vietnã  
VIETNÃ (21º) - Os cidadãos vietnamitas comemoraram hoje os 35 anos da vitória de seu país na chamada Guerra do Vietnã. O conflito, que durou mais de 20 anos e matou mais de 3 milhões de vietnamitas e 50 mil norte-americanos, marcou a vitória do regime socialista, implantado em todo o território desde então.

O povo vietnamita tem muito do que se orgulhar, pois, conseguiu sair vitorioso de uma sucessão de invasões que incluíam, além de americanos, franceses e japoneses, em mais de 30 anos ininterruptos de confronto.

Porém, a vitória do socialismo representou para os cristãos do país uma dura ameaça. Tida como a religião do invasor, o cristianismo foi severamente combatido pelo regime. Com o fim da guerra, todos os missionários estrangeiros foram expulsos do país, igrejas foram fechadas, cristãos foram presos e mortos. Era o fim da Guerra do Vietnã, mas o início de uma dura batalha para a Igreja.

Superando obstáculos

De maneira análoga a seu povo, os cristãos vietnamitas têm resistido bravamente neste período. Apesar de toda a perseguição e de todas as dificuldades, a Igreja permanece firme, graças ao suporte que recebe de irmãos de todo mundo, que se juntam a organizações como a Portas Abertas para interceder por ela e ajudá-la em todo o tempo.

Um dos participantes de um treinamento ministrado aos líderes de igrejas no ano passado afirmou: “O treinamento me encorajou, me ensinou e me alertou para várias coisas. Todos os dias enfrento muitas dificuldades e obstáculos no ministério. Ao estudar a vida dos profetas, vi que eles também sofreram, mas continuaram a obedecer a Deus, a proclamar a sua Palavra e a completar a obra. Eles confiaram em Deus, por experimentarem o poder de Deus em suas vidas, e entenderem que Ele é suficiente para sustentar os seus servos.”

Com testemunhos desse tipo, a Igreja vietnamita também tem muito a comemorar. Contrariando todas as expectativas, toda a intenção do governo, ela sobreviveu e tem crescido nos últimos anos. Lembre-se de sustentar em oração os nossos irmãos vietnamitas, para que a cada dia eles superem as barreiras da perseguição e levantem ainda mais alto a bandeira do evangelho de Cristo no país.

Cristina Ignacio

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Após terremoto, China pede ajuda de grupos religiosos


 

CHINA (13º) - O governo chinês, oficialmente ateísta, pediu aos grupos religiosos e às pessoas de fé para ajudar nos esforços de reconstrução da província no Noroeste da China, devastada por um terremoto.

Em uma carta aberta publicada em site oficial, a Administração do Estado da China para os Assuntos Religiosos pediu à comunidade religiosa doações para a reconstrução da área Tibetana de Yushu, na província de Qinghai, que foi devastada por um terremoto de magnitude 7,1, em 14 de abril.

Pelo menos 2,2 mil pessoas foram mortas, mais de 12 mil foram feridos e mais de 100 mil ficaram desabrigadas pelo terremoto em Yushu.

Segundo a carta, a comunidade religiosa já doou mais de US$ 12,7 mil para a área atingida pelo terremoto. O departamento de assuntos religiosos espera que os líderes e crentes individuais façam mais doações.

A carta também agradeceu as orações e esforços de assistência imediata realizada por organizações religiosas.

As autoridades chinesas disseram na semana passada que espera que a obra de reconstrução do Yushu seja concluída em três anos, segundo a Xinhua, a agência de notícias estatal.

Desde abril, grupos de ajuda humanitária cristãos têm trabalhado para distribuir itens de necessidade imediata, como alimentos, abrigo e roupas para as vítimas.

Nos últimos anos, a China tem sido em geral mais receptiva à religião na sociedade, apesar dos problemas em curso com a liberdade religiosa.

O diretor-geral da Administração Estatal para Assuntos Religiosos, Ye Xiaowen, reconheceu em 2007 que o número de seguidores religiosos chineses, incluindo os cristãos, tem crescido. Ele também alegou que, em vez de esmagar as religiões, o partido comunista chinês incentivará a religião a desempenhar um papel positivo "na promoção do desenvolvimento econômico e social" no futuro.

Um artigo recente no jornal estatal China Daily indica que o governo está se abrindo para a religião na praça pública. O artigo, publicado em março, deu detalhes de como um estudante de 22 anos em Pequim se converteu ao cristianismo, enquanto tentava descobrir o sentido da vida.

Notavelmente, o estudante foi relatado por frequentar uma igreja de 700 membros, em Pequim, apesar de não haver registros no governo - as igrejas são ilegais na China. Os cidadãos só são autorizados a adoração em instituições religiosas aprovadas pelos órgãos criados por religiosos da China de Macau.

Para os cristãos protestantes, isso significa cultuar em igrejas afiliadas com o Three-Self Patriotic Movement e Christian China Conselho.

Apesar de progressos da China na liberdade religiosa, grupos de direitos humanos ainda informam regularmente a perseguição dos cristãos das igrejas domésticas. Organizações de direitos humanos afirmam que a China tem um longo caminho a percorrer no seu respeito pela liberdade religios.

Retirado do site CPAD News